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As Três Joias do Budismo.

Atualizado: 26 de jul. de 2022


Por Michel D’ Alberti

Terapeuta Holístico, Espiritualista e Missionário da Era Branca.

toraryu@gmail.com


Um termo bem popular para os seguidores do Budismo é a chamada devoção, as três joias, que foi ensinado no passado por Sakyamuni Buda, também conhecido como Sidartha Gautama para nós ocidentais.

Os três tesouros do Budismo são: Buda, Dharma e Sangha, os quais são também conhecidos como as três joias, três refúgios, tríplice joia, mas na verdade referem-se a um conjunto de ensinamentos que foram ensinados por gerações, vamos explorar cada uma delas.

O primeiro tesouro “Buda” que representa o iluminado ou o desperto, alguém cuja a iluminação abrange todas as verdades do Universo. Ele é a pessoa histórica que viveu há mais de 2600 anos atrás na antiga Índia, na região do Nepal, atingindo sua iluminação após renunciar sua vida como príncipe, dedicando-se a erradicação das causas do sofrimento humano de todos os seres, e desta forma encontrou um caminho até o "despertar" ou "iluminação", após o que se tornou Mestre ou professor espiritual, fundando o Budismo.

​Gautama é a figura-chave do Budismo, os devotos creem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos e aconselhamentos monásticos, foram preservados depois de sua morte e repassados para outros povos pelos seus seguidores.


O segundo tesouro “Dharma” que representa a lei, a doutrina ou o conjunto de ensinamentos que possui vários significados. No nível mais elementar, está relacionado à doutrina pregada por Buda, que fundamenta e rege toda a existência e que, quando compreendida e assimilada, liberta o homem do sofrimento, lhe proporcionando a mais profunda paz de espírito.

É o Dharma que nos esclarece sobre a existência da doença, da morte, da ignorância, da cólera e do egoísmo, que são as causas dos sofrimentos, ele também nos ensina sobre os venenos da humanidade, tais como raiva, apego e a ilusão do mundo material, bem como sobre a possibilidade de superá-las, seguindo um caminho com 8 direcionamentos, chamados de caminho óctuplo.

Ele é responsável por iluminar a nossa existência, dissipando as trevas da ignorância, nos fazendo tomar consciência de nosso egoísmo e de nossas limitações, nos conduzindo à salvação.

O Dharma representa todos os elementos no nosso mundo, assim como de nossa consciência, que nos guiam no caminho da liberação, da verdade e da iluminação. Ele está contido em cada canto do Universo.

E finalmente, o terceiro que é também muito importante, o “Sangha” que representa a comunidade, os discípulos ou seguidores, significa “comunidade harmônica”, caracterizando a comunidade formada pelos fiéis discípulos do Buda. Esses vivem no seio da sociedade maior, em harmonia e fraternidade, respeitando a vida, em todas as suas manifestações, sempre assíduos em ouvir o Dharma e sempre prontos para transmitir sua fé aos demais.

No Sangha podemos compartilhar alegrias e dificuldades. Dar e receber suporte da comunidade, ajudando uns aos outros em direção à iluminação e à liberdade. Ela é a legítima sociedade fraterna formada pelos que trilham o Caminho da Sabedoria e Compaixão, ensinado pelo Buda Desperto. Ao tomarmos refúgio no Sangha, nos juntamos à corrente da vida, fluindo e nos tornando efetivamente unos com todos os nossos irmãos e irmãs.

Esse conceito também é aplicado dentro da Era Branca, onde os trabalhadores buscam se ajudar mutuamente, participam das atividades e trabalhos, zelam pelo espaço sagrado, contribuindo para a expansão da Doutrina e seguem os ensinamentos do Budismo, visto que ele é Universal.

É se apoiando nessas Três Joias que os budistas alcançam a energia e disposição para mudar o que pode ser modificado, obtendo coragem e serenidade para aceitar o que não pode ser alterado, adquirem o discernimento para distinguir uma coisa da outra, além da força para continuar no seu caminho visando alcançar a iluminação.


Respeitadas as previsões legais com base na LGPD e direitos da propriedade intelectual informamos que o texto do colaborador não representa a opinião da Instituição.


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